Acompanho o São Paulo alguns anos, mais exatamente da vitória épica de 1986 contra o Guarani de Campinas.
O São Paulo é um time realmente diferenciado, hoje moro em Divinópolis - Minas Gerais, e quando comento que sou torcedor do São Paulo, muito começam a rir dizendo que torço para o SPFC pq não tenho time em Minas. Mas não é verdade. Sou são paulino de carteira e sócio torcedor antigo. Aqui em Minas torço para o Atlético Mineiro, mas pela influência familiar e torcida fantástica, do que por amor.
O SPFC é amor. Amor sem briga, sem ressentimento, com alegria e tristeza.
Pois bem, vamos ao jogo.
No 1º tempo achei que o SPFC ia bem, o Washington muito contestado, tem garra, quem dera o Galo com o ele no ataque. O Marlos estava nervoso, será que a responsabilidade pesou? Acho que sim. O SPFC de hoje tem dificuldade de começar bem o jogo. Pra mim gosto muito do time que marca na frente, na saída de bola do adversário, sobre pressão, e o SPFC tem preparo físico pra isso.
Mas o SPFC não fazia e num erro do Jr Cesar que é excelente lateral, falta um pouco de confiança o Santos fez dois gols, o 1º e o 2º gol, pra mim foi erro dele, Jr César.
Pra mim o Marlos não é o homem de ligação, pergunto sempre qual a dificuldade do SPFC promover um jovem jogador da base. Será que o Marcelinho (da base) seria menos eficiente do que o Fernandinho, Marcelinho Paraíba, entre outros? Acredito que não.
Voltando ao jogo. No 2º tempo o SPFC foi guerreiro, e o Cicinho não pode ficar no banco, mesmo fora de forma. O SPFC tem tudo pra ganhar lá, mesmo de 1 x 0, 3 x 2 etc., O SPFC mostrou uma garra fora de série, que precisa usar na Libertadores.
Hernanes joga todos os tempos da mesma forma, aí vc vai para a Seleção.
Miranda você é habilidoso, mas entrega muito, e sempre no fim. E não tem garra, peito, fervor.
E a última pergunta é? Pq o SPFC é mestre para perder nos minutos finais?
Depois de 1986, tem muitas derrotas no minuto final.
Fluminense libertadores, Corinthians Paulista, Santos Paulista, entre outros.
O jogo termina quando o juiz apita.
Abraços,
Adriano Bravim
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